"Ola, cu-cu, quem está?"Éramos muitos. Quase tantos como as riscas da parede que decoravam a sala de trabalho que nos acolheu no dia 18 de Fevereiro, das 21 às 23, depois de uma dia de trabalho com quase mais horas que riscas.
Os corpos vinham cansados mas os olhos não. A disponibilidade e os pés descalços de sapatos acomodavam-se ao espaço. E o corpo, pouco a pouco, ia entrando na canção.
Foram duas horas de um final de 2ª feira. E a proposta foi aceite. Puderam tocar-se. Constatar maneiras de sentir, de chegar ao outro, de deixar fazer chegar até si.
Descobriram-se cabelos macios, peles lisas, barba farta, várias mãos de princesa e outras peludas e brincalhonas. Deu-se lugar ao corpo e a entender como ele fala, comunica, passa e emite mensagens que vão mais longe do que o olhar. Sorrisos que se vêêm pela ponta dos dedos e de olhos fechados.
Músicos, enfermeiros, psicólogos, psiquiatras,... Gente que de alguma maneira de une à SAMP (http://samp.pt/) e aos grandes projectos que se fazem por Pousos (Leiria), e se disponibiliza para se envolver por salas coloridas em noites de segunda-feira, com a representante do Projecto JCV em viagem super-sónica.
As mais de 20 pessoas presentes disseram que sim à proposta deixada e Posso toc'arte foi uma experiência (em) grande!
