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Thursday, October 02, 2008

A Expressão Emocional chegou ao ASCTE em forma de formação-de-pôr-tudo-aos-saltos


Todo o grupo junto, diminuindo a diferença...
Todo el grupo junto, disminuyendo la diferencia...
All the group together, decreasing the differences...






Outras formas de chegar ao outro...
Otros modos de llegar al otro...
Other ways of getting into the other...

Há coisas que acontecem assim….

Numa conversa informal surge o tema da paixão pelo trabalho. E paixão puxa paixão, a conversa acaba em convite: A apaixonada directora do centro ASCTE ( http://ascte-ipss.blogspot.com/) acaba a convidar a apaixonada coordenadora do Projecto JCV para uma formação em Expressão Emocional para utentes e colaboradores do centro, em Évora.

E assim se coordenam vontades, necessidades e desejos, numa aventura com muita viagem e acomodação, até chegar ao paraíso em forma de Alentejo.

Foram dois dias de trabalho, divididos em três sessões. As primeiras duas deram toda a atenção aos adultos que trabalham no centro. Professores, psicólogos e outros (excelentes) profissionais foram convidados durante 2,5 horas a deixarem fluir a espontaneidade. E e cada proposto juntaram-se ideias, energia e (re)descobertas. O convite à exploração da Expressão Emocional estava lançado e agarrado em grande por cada um dos grupos.

E numa terceira parte, os grupos fizeram-se um e o espaço albergou não só os técnicos mas também os utentes. Utentes de várias idades, com deficits vários, desde a Trissomia 21, ao Cromossoma X frágil, à paralisia cerebral....
Neste último momento, os profissionais punham em prática o vivido, e criava-se entre todos um espaço de conjunto. E foram três horas em que se passou da massagem à dança, da mímica ao gesto, da corrida ao toque. Entre todos.
Entre as quase 60 pessoas foi possível criar um mesmo movimento. Foi possível chegar a algo comum. Foi possível encontrar um espaço de encontro a um mesmo nível entre todos.

Trabalhos assim cansam muito. Porque exigem, porque pedem o nosso melhor, porque merecem toda a atenção e cuidado.
Mas os trabalhos assim fazem sentir que vale a pena explorar a expressão em todas as áreas, com todas as populações, com todos os desafios.

Foi uma experiência rica, forte, potente e deliciosa.
Em que, quando se sai se deixa para trás mais do que a paisagem alentejana que nos vem agarrada à reina. Trás-se o abraço do D., o sorriso do J., o "tá bêm" da F.M., as conversas enérgicas e sábias da J.... E a energia de todos posta numa mesma acção.


TRABALHO PSICOCORPORAL EXPRESSIVO - Expressão, Improvisação e Contacto









Era fim de semana de sol. Calor em Lisboa. Mas foi dentro de um espaço fechado que se passaram as 16 horas do Curso de Trabalho Psicocorporal Expressivo – Expressão, Improvisação e Contacto.

Na sala clara do acolhedor Na Ponta da Língua (www.na-ponta-da-lingua.pt) as horas puseram asas e passaram a voar, com um grupo que voou também pelas propostas da Expressão.

Um grupo fresco e desperto que levou longe as propostas deixadas, que criou, improvisou e contactou em todo o momento, atrevendo-se a romper limites e a deixar a emoção fluir.

Foram 16 horas de intenso trabalho que se fizeram pequenas a pesar do sol lá fora que mal se viu. Porque dentro da sala clara havia outro brilho…

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Era un fin de semana de sol. Hacía calor en Lisboa. Sin embargo, fue dentro de un espacio cerrado que se pasaron las 16 horas del Curso de Trabajo Psicocorporal Expresivo – Expresión, Improvisación y Contacto.

En el aula del acogedor centro Na Ponta da Língua (www.na-ponta-da-lingua.pt), las horas se han puesto las alas y han pasado volando, con un grupo que ha volado también a través de las propuestas de Expresión.

Un grupo fresco y despierto, que llevó lejos las propuestas dejadas; que ha creado, improvisado y contactado en todo momento, atreviéndose a romper limites y a dejar la emoción fluir.

Han sido 16 horas de trabajo intenso que se han hecho pequeñas a pesar del sol afuera, que apenas se pudo ver. Porque dentro del aula había otro brillo…


Wednesday, October 01, 2008

POSSO FALAR, na Escola Cego do Maio, na Póvoa de Varzim



"Posso falar?"

E o convite foi aceite, durante todo um dia de Sábado (o de 19 de Setembro), por um grupo de 13 professores da escola.
E não só deixaram falar como falaram. Deixaram improvisar e improvisaram.
Discutiram-se conceitos teóricos, reflexões de conjunto, ouviram-se propostas e deixaram-se outras tantas sobre a mesa.
Durante um dia inteiro os 13 foram 1. E um UM muito bom, que mostrou de si e espantou.
Num ritmo de criação e de aceitação de desafios, estas senhoras professoras e professor provaram a expressão a vários níveis e provaram(-se) de diferentes ângulos, sempre no seu melhor.
Entre movimento, voz, risos, ideias fervilhantes, olhares e propostas, passou a formação Posso Falar, que deixou para trás a sensação de trabalho cumprido com prazer.

Este foi um espaço que acabou por não se ficar apenas pelos momentos de conteúdo. Foi mais que isso um espaço de reencontro.
O reencontro com a grande professora A. de S., que, pela mão, juntou os dois grupos - formandos e formadoras. A professora e amiga que foi um prazer rever e a quem agradecemos o convite e o empenho, aliados a uma confiança que dá confiança.
E o reencontro físico e em acção das duas Sócias do Projecto. Depois de quase meio ano sem oportunidade para o fisicamente presente na mesma formação, os olhares cúmplices e os sorrisos que se entendem voltaram a partilhar metros quadrados e energia.

Fica, pois o registo de um dia de formação que valeu por TUDO!