Ao longo dos 2, 5 anos em que os Grupos são cada vez mais a paixão laboral e a fonte de investimento em formação desta equipa de duas sócias-amigas, as experiências têm-se sucedido.
Desta vez a nova experiência foi no Hospital de Terraza, uma cidade a 30 Km de Barcelona, em que, a convite da coordenadora do master em Análise e Condução de Grupos, Maria Palacín, surgiu a experiência de trabalho numa equipa de pessoal de contexto hospitalar.
E assim, dois dias passados e um a faltar para terminar, fica o balanço excelente e extremamente positivo de se perceber que, entre dois países, entre dois caminhos, entre tanta coisa de diferente, as maneiras de trabalho se aproximam tanto.
A verdade é que a sócia mais velha (e mais pequena), levou o seu metro e meio e 50 kg de energia em estado puro a aliar-se ao extremo profissionalismo e experiência da sua coordenadora e em equipa, encontrámos mais parecenças do que seria de esperar. Trabalhámos 2 dias inteiros com pessoal do Hospital de Terraza, numa formação de trabalho em equipa e descobrimos que, apesar das diferentes idades, das diferentes experiências quer qualitativas quer quantitativas (são 26 anos contra 41, com as inerentes diferenças en termos de tempo de trabalho), temos os mesmos métodos, a mesma garra e a mesma paixão que transportamos para o contexto de Grupo.
Para o nosso Projecto é um sem terminar de aprendizagem. Mas também a satisafação deste denominador comum, que se encontra a Kms do sítio onde se começou. Deste sentir que por terras Lusas se anda, de facto, no bom caminho. É uma certa validação do Projecto, do trabalho feito, dos métodos escolhidos e, sobretudo, do profissionalismo com que o estamos a fazer.
Se o digo não é por publicidade, mas pela pura satisfação de sentir que o que se começou sozinho, com ideias entre duas pessoas, com trabalho todo construído a próprio pulso, com idades pouco amadurecidas e com receios e dúvidas de se estar ou não a fazer as coisas perfeitas, se valida por completo.
É a vantagem de se trabalhar com outras pessoas, com outros métodos, em novos contextos e perceber que apesar das aparentes diferenças de tanta coisa, o cerne - o trabalho em Grupos - está bem construído e consolidado de forma válida.
Para a sócia que lá esteve, ficou a enorme satisfação de se sentir em casa, mesmo trabalhando noutra lingua, noutro contexto, com outra parceira (em que a parceira sou mais eu, que acompanho) e com outras pessoas.
Encontrar um denominador comum tão perfeito faz-nos sentir no caminho certo e com um gosto pelo trabalho de grupos que não tem fim! É sentir que, seja no Porto, em Braga ou em Terraza, falando em português com diferentes pronúncias, em castelhano ou em catalão, as dinâmicas entre as pessoas são as mesmas e o trabalho com elas permite um prazer que não tem nacionalidade nem limites.
De experiências fomos construindo o Projecto. E com esta pomos-lhe o selo de qualidade!:)
E a alegria de se fazer, laboralmente, o que se ama e com toda a energia do mundo!
